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Sunday, March 13, 2011

VOCÊ É UM FUMANTE ?

1. Voce fuma cigarros atualmente?

1. sim, regularmente (vá para 2)
2. não (vá para 5)
3. ocasionalmente (vá para 3)

2.Em média, quantos cigarros voce fuma por dia? Número:

(vá para 7)

3. Em quantos dias da semana você fuma cigarros?

1. Em 1 dia ou menos
2. Em 2 ou 4 dias
3. Quase todos os dia

4. Em média, quantos cigarros você fuma por dia?

= Número:

5. Alguma vez voce fumou cigarros no passado?

1. Sim (vá para 6)
2. Não (vá para 9)

6. Quando voce parou de fumar cigarros regularmente? Ano:

Se nos últimos 12 meses

1. menos de 1 mês
2. entre 1 e 6 meses
3. entre 6 e 12 meses

7. Qual o número máximo de cigarros que você que você alguma vez já fumou
diariamente por cerca de 1 ano? Número:


8 . Com que idade voce começou a fumar regularmente? Idade:


9. Alguma vez voce fumou charutos ou cigarrilhas?

1. atualmente, fumo regularmente (vá para 10)
2. Não (vá para 11)
3. Atualmente, só ocasionalmente – menos de 1 por dia (vá para 10)
4. Fumei, mas atualmente não (vá para 11)


10. Quantos você fuma por semana? Número:

11. Alguma vez voce fumou cachimbo?

1. atualmente, fumo regularmente (vá para 12)
2. Não (vá para 13)
3. Atualmente, só ocasionalmente – menos de 1 por dia (vá para 12)
4. Fumei, mas atualmente não (vá para 13)


12. Quantas gramas de tabaco (fumo), voce fuma por semana? Gramas:


13. Para ser completada apenas por fumantes ocasionais ou não fumante
(i.e. quando o item 1 é codificado como 2 ou 3)
Por quantas horas, em média cada dia, está você em contacto com outra pessoa que fuma?

A OMS tem trabalhado para normatizar a terminologia e definições de “Fumante”. A terminologia é mencionada abaixo:

Qualquer população pode ser dividida em fumantes e não-fumantes.

A. - Um fumante é qualquer pessoa que até o momento da pesquisa, fuma qualquer tipo de produto de tabaco diariamente ou ocasionalmente
Fumantes podem ser divididos em duas categorias:
1. Fumante diário: aqule que fuma qualquer produto de tabaco pelo menos uma vez ao dia.
2. Fumante ocasional: aquele que fuma, mas não diariamente
Podem ser:
i. redutores – aqueles que fumavam diariamente, mas atualmente, não mais
ii. ocasionais – aqueles que nunca fumaram diariamente, mas que fumaram 100 ou mais cigarros (ou quantidade equivalente de tabaco) e atualmente fumam ocasionalmente
iii. experimentadores – aqueles que fumaram menos de 100 cigarros (ou quantidade equivalente de tabaco) e atualmente fumam ocasionalmente

B. Não-fumantes podem ser divididos em três categorias:
1. Ex fumantes: aqueles que foram fumantes diários mas que atualmente não mais fumam.
2. Nunca fumantes: aqules que ou nunca fumaram ou que nunca fumaram diariamente e que fumaram menos de 100 cigarros (ou quantidade equivalente de tabaco) durante sua vida.
3. Ex fumantes ocasionais: anteriormente, fumantes ocasionais, mas nunca fumantes diários e que fumaram 100 cigarros (ou quantidade equivalente de tabaco) durante sua vida.
Estas definições podem ser usadas para classificar uma população de acordo com o seu estado de fumante durante toda a sua vida. Em particular:

C– Fumantes em algum momento: aqueles que em algum tempo fumaram pelo menos 100 cigarros (ou quantidadeequivalente de tabaco) durante sua vida.

The WHO classification is a general one where all tobacco products are taken into account in the definition of a smoker. In the MONICA Project only cigarette, pipe and cigar smoking are considered. In the MONICA countries other types of tobacco consumption are unknown or at least rare. In addition, in most of the RUAs the proportion of pipe or cigar smokers is small. In MONICA the smoking questionnaire has been mainly directed towards cigarette smoking and therefore gives the best information about it.

RISCO DE SANGRAMENTOS EM PACIENTES ANTICOAGULADOS

Postado anteriormente como se deve usar o escore para medir risco de eventos cerebrais em pacientes portadores de FA, fica a duvida quanto ao risco do paciente desenvolver sangramento se iniciado terapia com anticoagulantes.

HAS-BLED escore traz 9 fatores de risco para sangramento em pacientes usando marevan, cada fator soma 1 ponto na conta final. Quanto maior o número de fatores de risco, maior o risco de sangramento.

Escore maior ou igual a 3: ALTO RISCO

Deixo claro que esses paciente não possuem contra-indicação para terapêutica com anticoagulantes, e o AAS entra na predição de risco de sangramento assim como o Marevan.

Novos anticoagulantes (rivaroxaban, apixaban, dabigatrana) não foram avaliados.

Score if present
Hypertension (Systolic ≥ 160mmHg) : 1
Abnormal renal function : 1
Abnormal liver function : 1
Age ≥ 65 years : 1
Stroke in past : 1
Bleeding : 1
Labile INRs : 1
Taking other drugs as well : 1
Alcohol intake at same time : 1

Um escore maior ou igual a 3 indica um aumento do risco de sangramento em um ano sob anticoagulação o que seria suficiente para justificar precaução ou uma avaliação mais freqüente.
O risco é o risco de hemorragia intracraniana, hemorragia exigindo hospitalização ou uma queda da hemoglobina > 2g / L ou um episódio de hemorragia que requer transfusão.

Em um artigo recente validando este escore, diabetes e disfunção ventricular esquerda foram identificados como fatores de risco para hemorragia.
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21111555).

Friday, March 4, 2011

Aperfeiçoamento da estratificação de risco para tromboembolismo na fibrilação atrial utilizando uma nova abordagem (CHA2DS2-VASC)




Resumo: Atualmente a estratificação de risco para tromboembolismo (TE) e acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial (FA) é baseada em fatores de risco identificados em coortes, sem considerar algumas comorbidades sabidamente relevantes, pois nem todas foram sistematicamente documentadas em ensaios clínicos. Desta maneira, foi desenvolvida uma nova abordagem, com a sigla (ou acrônimo) CHA2DS2-VASC, que proporciona melhor valor preditivo do risco de TE em relação aos outros esquemas de estratificação preexistentes, incluindo o clássico CHADS2. O novo esquema proposto mantém bom valor preditivo em indivíduos de baixo risco, reclassificando o grupo de indivíduos de risco intermediário.
Objetivo: Definir um esquema prático e eficiente para predizer o risco de AVC/ AIT/TE na população com FA e compará-lo a nove outros esquemas preexistentes (entre eles Framingham, NICE guidelines 2006 e CHADS 2) quanto à capacidade de predição de eventos tromboembólicos.
Métodos: Para testar a capacidade preditiva do novo esquema Birmingham 2009 (CHA2DS2-VASc) e compará-lo com o desempenho de outros esquemas, foi utilizada uma coorte de pacientes com FA proveniente do "Euro Heart Survey for AF", conduzido em 35 países e 182 hospitais, entre 2003 e 2004. Foram selecionados pacientes sem doença valvar mitral ou cirurgia valvar prévia, que não faziam uso de varfarina ou heparina e com evolução clínica conhecida após um ano (n=1084). Os fatores de risco foram denominados definitivos (AVC/ AIT/TE e idade> 75 anos) ou combinados (disfunção ventricular moderada a grave, HAS, DM, doença vascular, sexo feminino e idade entre 65 e 74 anos), resultando no escore CHA2DS2-VASc [fig. 1]. Quando somados os pontos obtidos de cada fator de risco, os pacientes podem ser considerados de baixo risco (zero pontos), risco intermediário (1 ponto) ou alto risco (≥2 pontos). Para avaliar o efeito dos fatores de risco individuais sobre a ocorrência de TE na coorte, foi realizada análise de regressão logística multivariada, com as seguintes variáveis independentes: idade, sexo, diabetes, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, hipertensão, AVC prévio / AIT, além de outros TE prévios e doença vascular periférica. Resultados: Há discordância relevante entre os esquemas analisados. Os pacientes classificados como de alto risco variaram de 10,2% com o esquema de Framingham, para 75,7% com o novo esquema (Birmingham). O CHADS2 categorizou a maioria dos pacientes em risco intermediário (61,9%), enquanto a classificação Birmingham 2009 teve 15,1% nesta categoria. No esquema de Birmingham 2009, apenas 9,2% foram classificados como de baixo
risco, enquanto no Framingham 48,3% estavam nesta faixa de risco. Pela análise (estatística C), o valor preditivo para TE é modesto em todos os esquemas propostos. O esquema de Birmingham 2009 foi um pouco melhor (estatística C = 0,606) do que o CHADS2 (estatística C=0,586). Aqueles classificados como de baixo risco pelo Birmingham 2009 e pelo esquema do guideline de NICE 2006 eram verdadeiramente de baixo risco, sem eventos tromboembólicos registrados, enquanto estes eventos ocorreram em 1,4% dos pacientes de baixo risco pelo CHADS2. Além disso, enquanto o grupo de risco intermediário teve uma taxa de eventos em torno de 3% no CHADS2, o mesmo grupo pelo esquema de Birmingham 2009 teve apenas 1 caso (0,6%). Quando expressado em um sistema de pontuação, esse novo esquema também mostrou um aumento na taxa de TE com o aumento progressivo da pontuação e aqueles com pontuação de zero (ou seja, baixo risco) não tiveram eventos tromboembólicos.
Conclusão: O esquema CHA2DS2 – VASc é prático e demonstrou melhor valor preditivo para TE, quando comparado ao esquema CHADS2. Mantém baixa taxa de eventos em indivíduos de baixo risco, e reduz a proporção de indivíduos na categoria de risco intermediário. Perspectiva: O envelhecimento da população, a evolução dos métodos diagnósticos e da terapêutica exige reavaliação constante dos escores de risco, a fim de beneficiar um grupo maior de pacientes, sem acrescentar riscos. O escore de Birmigham 2009 (CHA2DS2-VASc), avaliado neste estudo, demonstrou superioridade deste em relação aos esquemas antigo, principalmente pela sua capacidade de discriminar melhor os pacientes de risco intermediário (onde há dúvida da relação risco-benefício com o uso de antiagregação plaquetária x anticoagulação). Portanto, com base neste novo esquema, recomendamos que a escolha do tratamento para a prevenção de TE nos pacientes com FA seja feita conforme algoritmo da figura 2. Apesar do resultado expressivo, este foi o primeiro estudo a utilizar o novo escore e sua validação em outras populações de pacientes com FA, de diferentes raças/etnias, poderá confirmar o seu verdadeiro valor.

Autor: Dra. Luciana Sacilotto Referência: Gregory Y. H. Lip, Robby Nieuwlaat, Ron Pisters, Deirdre A. Lane and Harry J. G. M. Crijns. Refining Clinical Risk Stratification for Predicting Stroke and Thromboembolism in Atrial Fibrillation Using a Novel Risk Factor-Based approach. The Euro Heart Survey on Atrial Fibrillation. CHEST 2010; 137(2):263–272

MÉDICOS X MÉDICOS COM IPHONES

Como meu irmão Iago dizia: Existem médicos e médicos com Palm, como esses deixaram o mercado para o Iphone, existem agora médicos e médicos com Iphone.
Sem falar nos Tablets, que chegaram pra ficar, Steve Jobs lançou ontem a segunda geração - o Ipad 2.
Considero ferramenta indispensável para o estudante de medicina e para o médico atual.
Fica o link para o blog de um colega, o Guilherme Aquino, que já acompanho há algum tempo.

ECHOTALK

Sugiro visita regular e obrigatória para cardiologistas e ecocardiografista.
Blog sério, de gente experiente que traz ferramentas para uma cardiologia mais eficiente.