News on Cardiology continually updated. "The twenty thousand biomedical journals now published are increasing by six to seven per cent a year. To review ten journals in internal medicine, a physician must read about two hundred articles and seventy editorials a month." Phil Manning, M.D. and Lois DeBakey, Ph.D
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Tuesday, April 19, 2011
Wednesday, April 6, 2011
DABIGRATANA
The Randomized Evaluation of Long-Term Anticoagulation Therapy (RE-LY) publicado em setembro 2009 fez com que a Dabigratana fosse liberada pelo FDA agora no início de 2011.
Em 2011 ACCF/AHA/HRS (American College of Cardiology, the American Heart Association and the Heart Rhythm Society)publicou um UPDATE http://circ.ahajournals.org/cgi/reprint/CIR.0b013e31820f14c0v1
com a seguinte recomendação:
CLASSE I: Dabigratana é útil como uma alternativa ao Warfarin para a prevenção de AVC e Tromboembolismo sistêmico em pacientes com FA paroxística e FA permanente com fatores de risco para AVC ou embolização sistêmica que não utilizam prótese valvar cardíaca ou que tenham doença valvar hemodinamicamente significante, Insuficiência renal grave (ClCr < 15 ml/min) ou doença hepática avançada (Nível de evidência B)
Abaixo vou listar como usar DABIGRATANA -
ref: http://www.theheart.org/article/1142899.do
· Paciente em uso de Marevan: Se o INR for menor que 2, iniciar imediatamente Dabigratana.
· Dose:
ClCr > 30 mL/min – 150 mg 2xd
ClCr 15-30 mL/min – 75 mg 2xd
ClCr < ;15 mL/min – não aprovado para uso
· É extremamente recomendado que se use 2 x dia, caso o paciente esqueça uma tomada, poderá tomar a dose com até 6 horas de atraso, caso contrário seguir a prescrição.
· Antes de cirugia eletiva com função renal normal suspender a Dabigratana com 24 horas, se função renal anormal suspender com 48 horas.
· Contra indicado o uso com Rifampicina, ClCr < 15 mL/min e Protese Mecânica.
· Se ocorrer um sangramento - parar a medicação, se for um sangramento abundante pode-se optar pela diálise.
No Brasil já é comercializada a Dabigratana com o nome de Pradaxa® - Boehringer Ingelheim, de largo uso já na ortopedia para prevenir TVP em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas
Sunday, March 13, 2011
VOCÊ É UM FUMANTE ?
1. sim, regularmente (vá para 2)
2. não (vá para 5)
3. ocasionalmente (vá para 3)
2.Em média, quantos cigarros voce fuma por dia? Número:
(vá para 7)
3. Em quantos dias da semana você fuma cigarros?
1. Em 1 dia ou menos
2. Em 2 ou 4 dias
3. Quase todos os dia
4. Em média, quantos cigarros você fuma por dia?
= Número:
5. Alguma vez voce fumou cigarros no passado?
1. Sim (vá para 6)
2. Não (vá para 9)
6. Quando voce parou de fumar cigarros regularmente? Ano:
Se nos últimos 12 meses
1. menos de 1 mês
2. entre 1 e 6 meses
3. entre 6 e 12 meses
7. Qual o número máximo de cigarros que você que você alguma vez já fumou
diariamente por cerca de 1 ano? Número:
8 . Com que idade voce começou a fumar regularmente? Idade:
9. Alguma vez voce fumou charutos ou cigarrilhas?
1. atualmente, fumo regularmente (vá para 10)
2. Não (vá para 11)
3. Atualmente, só ocasionalmente – menos de 1 por dia (vá para 10)
4. Fumei, mas atualmente não (vá para 11)
10. Quantos você fuma por semana? Número:
11. Alguma vez voce fumou cachimbo?
1. atualmente, fumo regularmente (vá para 12)
2. Não (vá para 13)
3. Atualmente, só ocasionalmente – menos de 1 por dia (vá para 12)
4. Fumei, mas atualmente não (vá para 13)
12. Quantas gramas de tabaco (fumo), voce fuma por semana? Gramas:
13. Para ser completada apenas por fumantes ocasionais ou não fumante
(i.e. quando o item 1 é codificado como 2 ou 3)
Por quantas horas, em média cada dia, está você em contacto com outra pessoa que fuma?
A OMS tem trabalhado para normatizar a terminologia e definições de “Fumante”. A terminologia é mencionada abaixo:
Qualquer população pode ser dividida em fumantes e não-fumantes.
A. - Um fumante é qualquer pessoa que até o momento da pesquisa, fuma qualquer tipo de produto de tabaco diariamente ou ocasionalmente
Fumantes podem ser divididos em duas categorias:
1. Fumante diário: aqule que fuma qualquer produto de tabaco pelo menos uma vez ao dia.
2. Fumante ocasional: aquele que fuma, mas não diariamente
Podem ser:
i. redutores – aqueles que fumavam diariamente, mas atualmente, não mais
ii. ocasionais – aqueles que nunca fumaram diariamente, mas que fumaram 100 ou mais cigarros (ou quantidade equivalente de tabaco) e atualmente fumam ocasionalmente
iii. experimentadores – aqueles que fumaram menos de 100 cigarros (ou quantidade equivalente de tabaco) e atualmente fumam ocasionalmente
B. Não-fumantes podem ser divididos em três categorias:
1. Ex fumantes: aqueles que foram fumantes diários mas que atualmente não mais fumam.
2. Nunca fumantes: aqules que ou nunca fumaram ou que nunca fumaram diariamente e que fumaram menos de 100 cigarros (ou quantidade equivalente de tabaco) durante sua vida.
3. Ex fumantes ocasionais: anteriormente, fumantes ocasionais, mas nunca fumantes diários e que fumaram 100 cigarros (ou quantidade equivalente de tabaco) durante sua vida.
Estas definições podem ser usadas para classificar uma população de acordo com o seu estado de fumante durante toda a sua vida. Em particular:
C– Fumantes em algum momento: aqueles que em algum tempo fumaram pelo menos 100 cigarros (ou quantidadeequivalente de tabaco) durante sua vida.
The WHO classification is a general one where all tobacco products are taken into account in the definition of a smoker. In the MONICA Project only cigarette, pipe and cigar smoking are considered. In the MONICA countries other types of tobacco consumption are unknown or at least rare. In addition, in most of the RUAs the proportion of pipe or cigar smokers is small. In MONICA the smoking questionnaire has been mainly directed towards cigarette smoking and therefore gives the best information about it.
RISCO DE SANGRAMENTOS EM PACIENTES ANTICOAGULADOS
Postado anteriormente como se deve usar o escore para medir risco de eventos cerebrais em pacientes portadores de FA, fica a duvida quanto ao risco do paciente desenvolver sangramento se iniciado terapia com anticoagulantes.
HAS-BLED escore traz 9 fatores de risco para sangramento em pacientes usando marevan, cada fator soma 1 ponto na conta final. Quanto maior o número de fatores de risco, maior o risco de sangramento.
Escore maior ou igual a 3: ALTO RISCO
Deixo claro que esses paciente não possuem contra-indicação para terapêutica com anticoagulantes, e o AAS entra na predição de risco de sangramento assim como o Marevan.
Novos anticoagulantes (rivaroxaban, apixaban, dabigatrana) não foram avaliados.
Score if presentHypertension (Systolic ≥ 160mmHg) : 1
Abnormal renal function : 1
Abnormal liver function : 1
Age ≥ 65 years : 1
Stroke in past : 1
Bleeding : 1
Labile INRs : 1
Taking other drugs as well : 1
Alcohol intake at same time : 1
Um escore maior ou igual a 3 indica um aumento do risco de sangramento em um ano sob anticoagulação o que seria suficiente para justificar precaução ou uma avaliação mais freqüente.
O risco é o risco de hemorragia intracraniana, hemorragia exigindo hospitalização ou uma queda da hemoglobina > 2g / L ou um episódio de hemorragia que requer transfusão.
Em um artigo recente validando este escore, diabetes e disfunção ventricular esquerda foram identificados como fatores de risco para hemorragia.
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21111555).
Friday, March 4, 2011
Aperfeiçoamento da estratificação de risco para tromboembolismo na fibrilação atrial utilizando uma nova abordagem (CHA2DS2-VASC)
risco, enquanto no Framingham 48,3% estavam nesta faixa de risco. Pela análise (estatística C), o valor preditivo para TE é modesto em todos os esquemas propostos. O esquema de Birmingham 2009 foi um pouco melhor (estatística C = 0,606) do que o CHADS2 (estatística C=0,586). Aqueles classificados como de baixo risco pelo Birmingham 2009 e pelo esquema do guideline de NICE 2006 eram verdadeiramente de baixo risco, sem eventos tromboembólicos registrados, enquanto estes eventos ocorreram em 1,4% dos pacientes de baixo risco pelo CHADS2. Além disso, enquanto o grupo de risco intermediário teve uma taxa de eventos em torno de 3% no CHADS2, o mesmo grupo pelo esquema de Birmingham 2009 teve apenas 1 caso (0,6%). Quando expressado em um sistema de pontuação, esse novo esquema também mostrou um aumento na taxa de TE com o aumento progressivo da pontuação e aqueles com pontuação de zero (ou seja, baixo risco) não tiveram eventos tromboembólicos.
Autor: Dra. Luciana Sacilotto Referência: Gregory Y. H. Lip, Robby Nieuwlaat, Ron Pisters, Deirdre A. Lane and Harry J. G. M. Crijns. Refining Clinical Risk Stratification for Predicting Stroke and Thromboembolism in Atrial Fibrillation Using a Novel Risk Factor-Based approach. The Euro Heart Survey on Atrial Fibrillation. CHEST 2010; 137(2):263–272
MÉDICOS X MÉDICOS COM IPHONES
Sem falar nos Tablets, que chegaram pra ficar, Steve Jobs lançou ontem a segunda geração - o Ipad 2.
Considero ferramenta indispensável para o estudante de medicina e para o médico atual.
Fica o link para o blog de um colega, o Guilherme Aquino, que já acompanho há algum tempo.
ECHOTALK
Blog sério, de gente experiente que traz ferramentas para uma cardiologia mais eficiente.